sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Oficina de Biodiesel - Encontros 3 e 4


Trago hoje alguns momentos dos participantes da Oficina de Biodiesel durante os encontros 3 e 4. Nesses encontros os alunos desenvolveram as atividades de analisar o biodiesel obtido no encontro 2 química e fisicamente. Foram analisados o teor de sabão, acidez, a viscosidade relativa e a emissão de gases durante a combustão do biodiesel. 
 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Oficina de Biodiesel - Encontro 2 - Grupo 3

Como está apresentado no Cronograma da Oficina de Biodiesel, o projeto é estruturado com 4 encontros por grupo que participa da Oficina. Durante o encontro 2 do grupo 3, foram registrados alguns momentos dos participantes, onde os alunos obtiveram o biodiesel através da reação de transesterificação, e também, realizaram a extração do óleo da semente de nabo forrageiro com a utilização de solvente.
 


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Embrapa e Ubrabio estabelecem acordo para pesquisas sobre biodiesel

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio) assinaram um termo de cooperação, ontem, em Brasília (DF). Com duração de cinco anos, o acordo prevê a colaboração entre as entidades em pesquisas e programas de desenvolvimento do biodiesel. As ações poderão incluir estudos sobre matérias-primas de origem agropecuária, bem como processos industriais e aproveitamento de resíduos e coprodutos. O acordo também permite a cooperação para viabilizar a aplicação prática do conhecimento técnico-científico que vier a ser gerado. 
 
Representantes das duas entidades apontaram a iniciativa como um instrumento de aproximação entre o setor produtivo e a pesquisa energética. Para o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o convênio será uma ferramenta para identificar os gargalos do setor produtivo em que a pesquisa precisa atuar. O documento vai ao encontro do esforço da instituição para estreitar suas relações com a iniciativa privada. “A Embrapa é conhecida pela tecnologia que gera e, às vezes, as pessoas não se dão conta do nosso trabalho de gestão”, comentou Arraes, referindo-se às ações de coordenação de esforços e articulação de parcerias da instituição. 
O presidente da Ubrabio, Juan Diego Ferrés, lembrou que, nos últimos anos, a produção de biodiesel teve impacto econômico e social no Brasil. Dados de um estudo realizado pela própria Ubrabio e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram que, de 2005 a 2010, a cadeia produtiva do biodiesel gerou 1,3 milhão de empregos. Embora apenas 20% do volume de matérias-primas venha da agricultura familiar, já há 103 mil famílias fornecendo grãos para as usinas. Além disso, o biodiesel contribui para a redução da poluição do ar nas grandes cidades. Ainda de acordo com o estudo Ubrabio/FGV, a adição de 10% de biodiesel ao diesel comum evitou 1321 internações e 188 mortes só na cidade de São Paulo, em 2007. “Temos que discutir com os diferentes representantes da sociedade quais eixos da atividade têm que ser desenvolvidos para que o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel extrapole o estágio atual e continue gerando benefícios para o País”, afirmou o presidente da Ubrabio. 
O chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Manoel Teixeira Souza Júnior, contou que as entidades já estão agendando reuniões para o início de 2012, para definir ações prioritárias e conjuntamente buscar recursos para viabilizá-las. Ele espera que o apoio da Ubrabio desde a etapa inicial dos projetos dê-lhes maior chance de resolver os problemas do setor produtivo. 
Na opinião do diretor-superintendente da Ubrabio, Donizete Tokarski, uma das frentes em que a entidade pode colaborar é exatamente na transferência de conhecimentos. “Muitas tecnologias já estão desenvolvidas, mas ainda não estão disponíveis no campo”, afirmou. Ferrés, da Ubrabio, disse que a estrutura da entidade e de suas empresas associadas, assim como a da Embrapa, pode ser usada para difundir conhecimento, principalmente para as regiões brasileiras mais distantes ou menos desenvolvidas.

Fonte: http://www.sonoticias.com.br/agronoticias/mostra.php?id=48391 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Biodiesel no supermercado


O Carrefour, em parceria com o Cargill, lançou nesta quarta-feira (7/12) um projeto de captação de óleo vegetal usado e posterior transformação em biodiesel nas nove lojas do supermercado na região metropolitana do Rio de Janeiro. A iniciativa é um extensão do projeto desenvolvido em São Paulo, que já resultou no recolhimento e transformação em B100 de aproximadamente 211 mil litros de óleo vegetal utilizado em frituras. 
 
O óleo coletado nas lojas do Carrefour pela Cargill é transportado para a companhia SOS Óleo vegetal e transformado em B100 e glicerina. A empresa pode então vender o biocombustível a preços mais acessíveis para outras empresas e cooperativas.
A companhia SOS não tem nenhum custo na aquisição do óleo, mas deve arcar com os gastos de logística e na transformação propriamente dita em biodiesel. A companhia utiliza para isso a tecnologia criada pela gaúcha Biotechnos, responsável pela idealização e montagem de mini usinas móveis de biodiesel capazes de processar entre 500 e 1.000 litros de óleo a cada oito horas. 
O Carrefour pretende expandir o projeto para as lojas de Minas Gerais até o primeiro trimestre de 2012 e até o resto do país, no final no próximo ano. O projeto foi arquitetado pelo Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais do Estado do Rio de Janeiro (Prove), vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente. 

Fonte: http://www.energiahoje.com.br/online/biocombustiveis/biodiesel/2011/12/07/443917/biodiesel-no-supermercado.html 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Empresa baiana lança nova variedade de mamona

O cultivo da mamona é uma das alternativas mais estáveis para o sistema produtivo dos agricultores familiares do semiárido baiano. Com o intuito de fortalecer esse cenário, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A (EBDA), vinculada a Secretaria da Agricultura (Seagri), lançou uma nova variedade de mamona, a EBDA MPA 34, recomendada para agricultura familiar. 
A nova cultivar, desenvolvida por pesquisadores e técnicos da EBDA, chega a ser 20% mais produtiva do que outras variedades similares, como a Nordestina e a Paraguaçu. A EBDA MPA 34 também é totalmente adaptada ao clima do semiárido baiano e possui um fácil manejo, pois, apesar de ser de porte alto, os cachos ficam ao alcance das mãos na época da colheita. 
O coordenador do programa de biodiesel da EBDA, Valfredo Vilela, explica que experimentos de campo desenvolvidos entre 2009 e 2010 por técnicos da Empresa, em parceria com agricultores familiares, apontam diversos diferenciais positivos na EBDA MPA 34.
– A cultivar apresenta um alto grau de esgalhamento precoce: enquanto as similares levam cerca de 48 dias para começar a criar galhos, a MPA 34 esgalha com apenas 15 dias – ressalta o técnico. Ele aponta também que a nova variedade é semideiscente, o que significa que o fruto não abre no campo, mas tem facilidade em abrir no beneficiamento, uma característica considerada ideal para a mamona. 
O técnico ainda explica que a nova variedade está sendo recomendada para agricultores de toda região do semiárido baiano e norte de Minas Gerais, especialmente para a região de Irecê, na Bahia, pólo produtor da oleaginosa. 
– A indicação é que os agricultores plantem a EBDA MPA 34 em consórcio com milho e feijão, para garantir a segurança alimentar e um menor desgaste dos recursos ambientais – explica Vilela. 
Segundo o coordenador do Programa Semeando na EBDA, Edson Alva, já estão sendo produzidas sementes da nova variedade de oleaginosa na região de Irecê. 
– As sementes serão distribuídas já na próxima safra, em 2012. A estimativa é de que 15 toneladas de sementes sejam direcionadas para os agricultores familiares – ressalta Alva.

Fonte: http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/empresa-variedade-mamona-051211.htm 

sábado, 3 de dezembro de 2011

Biodiesel: usina da Petrobras bate recorde de produção

A Usina de Biodiesel de Candeias (BA), principal unidade do parque produtor de biodiesel da Petrobras Biocombustível, registrou em novembro um novo recorde mensal, com 13,86 milhões de litros de biodiesel. O recorde anterior é de março passado, quando foram produzidos 10,63 milhões de litros.
 
A unidade também registrou novo recorde diário, com a produção de 570 mil litros em 26 de novembro. "O último recorde diário ocorreu em 1º de outubro, com 565 mil litros produzidos em um único dia", destacou a companhia em nota.
De acordo com a Petrobras, a unidade começou a operar com capacidade de produzir 57 milhões de litros de biodiesel por ano, oferta  elevada para 217,2 milhões de litros do biocombustível por ano após ajustes nos processos e obras de duplicação. Entre usinas próprias e unidades em parceria, a Petrobras Biocombustível tem capacidade total para produzir aproximadamente 700 milhões de litros por ano.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5929798/biodiesel-usina-da-petrobras-bate-recorde-de-producao.aspx 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Programa da Afubra recolhe mais de 59 mil litros de óleo em 2011

Cinquenta e nove mil trezentos e cinco litros de óleo saturado com destino correto. Este é o saldo de 2011 do trabalho do Programa de Coleta de Óleo Saturado, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Iniciado em 2009, atualmente abrange 69 municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, num total de 401 escolas, 121.015 alunos e 14.343 professores e servidores. O volume total de óleo coletado nestes anos de programa é de 120.980 litros. 
 
A sistemática do trabalho que a Afubra mantém em parceria com escolas e entidades é a seguinte: a escola coleta o óleo, faz a primeira filtragem e depois a entrega na filial da Afubra onde está cadastrada. A filial envia o óleo para o Parque da Expoagro Afubra, em Rio Pardo/RS, onde está instalada a Usina de Bioenergia. Lá, o óleo saturado é transformado em biodiesel, usado em veículos da Afubra. As garrafas pet onde o óleo vem armazenado são doadas para uma usina de reciclagem de Santa Cruz do Sul e a glicerina usada em projetos e pesquisa que estudam a sua melhor forma de uso. 
Como forma de incentivo, todo óleo enviado para a Afubra resulta num bônus de R$ 0,50 por litro, que pode ser trocado por mercadorias nas lojas da Agro-Comercial Afubra. “Mas o maior prêmio é a preservação do meio ambiente e a conscientização dos alunos, professores e comunidade escolar e em geral da necessidade do descarte correto do óleo que, se jogado na natureza, causa danos irreparáveis”, enfatiza Adalberto Sidnei Huve, gerente dos Assuntos Ambientais e coordenador geral do Projeto Verde é Vida. 
Para 2012, a sistemática do recolhimento irá sofrer algumas mudanças. Até este ano, os números são contabilizados do fim de outubro de um ano até o do ano seguinte, quando a premiação é entregue. A partir de 2012, a coleta será dentro do ano, ou seja, de janeiro e dezembro, com a entrega dos cheques no início do ano letivo subsequente. “Acreditamos que essa nova forma de trabalho será mais tranquila tanto para as escolas como para a nossa equipe que faz o controle do óleo recebido”, explica Marco Antonio Dornelles, gerente de Assuntos Corporativos, ao salientar que o programa só tem esse sucesso pela dedicação de alunos, professores, servidores, pais e comunidade em geral.